sábado, 26 de março de 2011
Caminhoneiro
Januário, 43 anos, motorista de caminhão, residente em Olinda, queixa-se de febre alta (39,5oC) há 3 dias, calafrios, “dores pelo corpo”, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Retornou de viagem ao estado do Amazonas há 8 dias. Ao exame, apresenta-se taquipneico, corado, hidratado, acianótico, anictérico, febril (38,5oC). Bem perfundido, pulsos cheios. Pele e cadeias linfonodais sem alterações. Exame cardiorrespiratório normal. FR: 26 ipm. FC: 110 bpm. PA: 120 x 80 mmHg. Exames de abdome e genitália normais. Dor à palpação de grupamentos musculares. Articulações livres. Consciente, orientado, nuca livre.
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Aluna: Mayra Vieira Maia
ResponderExcluirA Febre Amarela é uma doença endêmica na região Norte, em especial no estado da Amazônia, causada por um vírus.
O quadro típico tem evolução bifásica (período de infecção e de intoxicação), com início abrupto, febre alta e pulso lento em relação à temperatura (sinal de Faget), calafrios, cefaleia intensa, mialgias, prostração, náuseas e vômitos, durando cerca de 3 dias, após os quais se observa remissão da febre e melhora dos sintomas, o que pode durar algumas horas ou, no máximo, 2 dias.
(continuação)
ResponderExcluirO caso pode evoluir para cura ou para a forma grave (período de intoxicação), caracterizada pelo aumento da febre, diarréia e reaparecimento de vômitos com aspecto de borra de café, instalação de insuficiência hepática
e renal. Surgem também icterícia, manifestações hemorrágicas, oligúria, albuminúria e prostração intensa, além de comprometimento do sensório, que se expressa mediante obnubilação mental e torpor com evolução para coma.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir(continuação)
ResponderExcluirA transmissão se faz através da picada do mosquito Ae. aegypti, no ciclo: homem infectado → Ae. aegypti → homem sadio.
Período de incubação - varia de 3 a 6 dias, após a picada do mosquito fêmea infectado.
Fonte: Guia de Bolso de DIP
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAluna: Natália Seixas
ResponderExcluirPara esse paciente, não podemos descartar a hipótese de malária, pois a região amazônica é considerada a área endêmica do país para essa doença. A malária é uma doença infecciosa febril aguda cujo agente etiológico é um parasito do gênero Plasmodium. A transmissão natural da malária ocorre por meio da picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de um doente. A malária humana é uma doença, que se não for tratada, poderá evoluir rapidamente para a forma grave e complicada.As pessoas infectadas podem apresentar sinais e sintomas inespecíficos como: dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios.
Em geral, esses quadros são acompanhados por dor abdominal, dor nas costas, tontura, náuseas e vômitos.
Fonte: Ministério da saúde
Hemograma:
ResponderExcluirHb: 13,2 g/dL; Ht: 39%.
Leucócitos: 3.790/L (segmentados: 2557; eosinófilos: 0; basófilos: 0; linfó-citos típicos: 909; monócitos:223 ).
Plaquetas: 213.000/L.